Cardiologia

A Sociedade Brasileira de Cardiologia Secção Ceará (SBC-CE) realiza até 18 horas de hoje, no Centro Universitário Unichristus - Campus Parque Ecológico, o XXIII Congresso Cearense de Cardiologia. O tema é ¨Prevenção das doenças cardiovasculares: um olhar para o futuro à luz das evidências”. 
De acordo com a presidente do Congresso, Maria Tereza Sá Leitão, são aguardados cerca de 700 profissionais de saúde. Na pauta, assunto pertinentes à área, por meio de palestras com nomes nacionais.
"Discutiremos as evidências em cardiologia na prevenção de doenças responsáveis pelas maiores taxas de mortalidade em todo o mundo, com enfoque à prevenção de complicações cardiovasculares e à preocupação que os serviços de saúde, profissionais e pesquisadores possuem com essas complicações que dizimam milhares de pessoas. Discutiremos ações direcionadas a mudar este quadro, de forma efetiva", destaca Tereza.
Segundo o presidente da SBC-CE, Sandro Salgueiro, as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte na população brasileira e responsáveis por pelo menos 20% das mortes em nossa população com mais de 30 anos de idade. "Os fatores de risco de maior incidência para o acometimento de doenças cardiovasculares são o tabagismo, a hipertensão, as dislipidemias e o diabetes. Já o sedentarismo, a obesidade central e periférica foram posteriormente acrescentados como fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares", diz. 
Para a SBC, entre os maiores desafios no combate à redução de mortes por doenças cardiovasculares estão o controle do sobrepeso ou obesidade e do sedentarismo. "A redução desses fatores de risco são indispensáveis para a prevenção de doenças. O consumo abusivo de álcool é outro fator prevalente em 18% da população brasileira. A Região Nordeste, com 21,2%, e a Região Norte, com 19%, apresentam os maiores índices. No Brasil, a hipertensão arterial atinge cerca de 36 milhões de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, levando a 50% das mortes por doença cardiovascular. Junto com diabetes mellitus, suas complicações (cardíacas, renais e cerebrais) têm impacto elevado na perda da produtividade do trabalho e da renda familiar", conclui Maria Tereza. 
De acordo com ambos os médicos, as mudanças de estilo de vida devem ser sugeridas, encorajadas e reforçadas, já que melhoram o bem estar, a resposta ao tratamento medicamentoso e possuem custo reduzido. Na dieta, é recomendada a ingestão de vegetais, fibras, frutas frescas, e a redução de gorduras. Segundo os médicos, a atividade física regular de 5 a 7 vezes por semana, com o mínimo de 30 minutos de exercícios aeróbicos de moderada intensidade, também é recomendada para a prevenção das doenças cardiovasculares. "A ênfase maior deve ser a redução da ingesta de sal e de carboidratos refinados, como o açúcar e a farinha de trigo", conclui Sandro Salgueiro. 

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